sábado, março 04, 2006

Teixeira de Sousa: viagem interrompida

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No Encontro da Fnac, há uns tempos atrás, em que eu e o José Luís Hopffer Almada moderávamos uma mesa de escritores cabo-verdianos, Teixeira de Sousa colocou-se na dianteira, revelando-se o "dono da circunstância": projectos sólidos de prosseguir a escrita, um claro leitmotiv para iludir o tempo que escasseava, nas muitas histórias que tinha para contar.
O seu último trabalho “Oh! Mar de Túrbidas Vagas”, foi recebido como uma herança ineludível: voltava-se, ainda e (porque não) às viagens em barcos tão sôfregos quanto indefesos, às travessias arrojadas das longitudes oceânicas, numa clara reverência a Eugénio Tavares.
Ficaram por cumprir outros "dois livros, um de cariz histórico e outro lírico".

Às vezes, uma banal e pacata travessia quotidiana interrompem o curso de uma vida, como se de um caudal tormentoso e árduo se tratasse.

http://www.asemana.cv/article.php3?id_article=13315

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