sábado, janeiro 20, 2007

Fiama, para sempre

William Turner, redheads landing



À Fiama, pela capacidade de nos emudecer com a pureza e fundura que sempre procurou para as palavras.


Do Raio de Sol

Raio de Sol na ombreira da porta,
na trave da cadeira, vindo da gelosia,
peço-te para amanhã voltares
mais arqueado pela esfericidade da Terra,
um raio não decididamente recto
cravado no meu tórax côncavo,
mas no meu coração curvo como um globo

Fiama Hasse Pais Brandão, As fábulas

3 comentários:

bettips disse...

A ternura. A amargura. Um indizível tremor, temor, de te compreender. E não querer. Bjinho

bettips disse...

A ternura. A amargura. Um indizível tremor, temor, de te compreender. E não querer. Bjinho

Anónimo disse...

mudança de sitio, agora aqui: http://cadernos-amf.blogspot.com