Como eu disse no post sobre o Luandino Vieira, tinha-se feito tarde para reconhecer no Prémio Camões o lugar deste autor em qualquer literatura, de qualquer latitude.
Ao recusar os euros e as honrarias que sabemos, Luandino, num só gesto, demonstrou duas coisas invejáveis:
que a sua independência era mesmo real e que continua apostado em fazer florir as roseiras do quintal.
Parabéns Luandino!
Armandina Maia
Nota:
Vale a pena ir aqui, onde me trouxe a mão amiga do Rui.
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3 comentários:
...lembra-me o Beckett.
Sobre a recusa de Luandino, querida Armandina, sugiro o texto de Sérgio Lavos no blogue Auto-Retrato.
Abraços, Roteia.
Isto para não falar do verdadeiro escândalo de Cabo Verde ainda não ter visto sombra de prémio Camões, o que bem demonstra por que estranhos critérios se rege o dito...
Para Manuel Lopes, um romancista, ensaísta e poeta, o último dos claridosos, como par Luandino, o Prémio já não virá a tempo: morreu o ano passado.
armnadina maia
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