De noite, anjos negros rodeiam-lhes as cabeceiras,
atormentando-os com tudo o que ainda não têm para se sentarem um dia entre os
deuses de asas fulgentes. Adormecem confundindo o oiro com o brilho do sol, sem
saberem que só pela negridão dos becos poderão seguir, afastados, como estão,
de qualquer sentimento, qualquer dor, qualquer fímbria de afecto.
MAMterça-feira, setembro 18, 2012
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